SINSENAT reivindica pagamento do décimo
Em meio a briga judicial em que se transformou a liberação dos R$ 40 milhões, pagos pelo Banco do Brasil à Prefeitura de Natal pela compra da conta única do município, “quem pagou o pato foi o trabalhador, que perdeu a oportunidade de receber antecipadamente, e a cidade, que não teve o incremento no comércio”. A opinião é da presidente do Sindicato dos Servidores de Natal (Sinsenat), Soraya Godeiro. “Foi ruim tanto para cidade como para os servidores. Até aceitamos que o pagamento não tenha sido antecipado, mas o 13º está previsto no orçamento desde o início do ano e é inadmissível que o prefeito não cumpra o que foi acordado”, disse a sindicalista, referindo-se as datas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Planejamento, colocando os últimos três dias úteis antes do dia 20 de dezembro como as datas limites para a quitação da segunda parcela do benefício.
Soraya cobrou mais rapidez do juiz Luiz Alberto Dantas, da 5ª Vara da Fazenda Pública, no julgamento do processo que mantém os R$ 40 milhões retidos sob proteção judicial. Para a servidora, a retenção do dinheiro também estaria prejudicando os servidores. Ao analisar a gestão do prefeito Carlos Eduardo, a pouco mais de duas semanas para seu fim, a sindicalista disse que “em termos de política pública deixou muito a desejar”, citando as áreas da saúde, assistência social e educação como as mais prejudicadas. “Está um verdadeiro caos na saúde pública, não resolveu questão básica como questão de funcionamento dos postos. Os servidores amargam a espera pelo Plano de Cargos. Sem dúvida deixou muito a desejar”, disse.
Publicado no Jornal de Hoje, do dia 13/12/08
Comentários
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